Objetivos pessoais e a boa relação profissional e amigável com o treinador são os motivos de fundo que levaram o internacional angolano Manucho Gonçalves a assinar, recentemente, com a equipa do Real Rayo Vallecano, da primeira divisão de Espanha, justificou terça-feira o próprio a Angop.

Indagado no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, à noite, momentos antes de regressar a Espanha, o antigo atacante do Manchester United da Inglaterra explicou que o Valladolid quis renovar o contrato que os vinculou cerca de seis anos (2009/2014), assim como recebeu outras aliciantes propostas, mas preferiu optar pela Rayo.

“O meu contrato já terminou com o Valladolid (desceu de divisão) e graças a Deus já assinei pelo Rayo Vallecano, para uma temporada, o que significa que vou continuar em Espanha, um pais onde me sinto muito bem. Tive outras boas propostas, mas optei pelo Rayo, em função dos objetivos do Clube e os meus pessoais que é jogar mais tempo e fazer golos” – afirmou.

O atacante da seleção nacional disse estar contente por assinar por este emblema, onde também atua o seu antigo colega Alberto Buena, e que esta época vai procurar atingir marcas não conseguidas na temporada finda (2013/2014) ao serviço do Valladolid, pelos poucos jogos efetuados, e acima de tudo superar os oito golos marcados na referida época.

Embora não tenha revelado o valor da sua contratação, Manucho Gonçalves referiu que terá a oportunidade de realizar mais jogos este ano, tendo em conta que o treinador da equipa gosta da sua forma de jogar e que já o vem cobiçando há uns três anos. O Espanhol, Almeria, Deportivo de la Corunha e Elche são as outras equipas espanholas que concorreram pelo angolano.

De nome completo Alberto Mateus Contreiras Goncalves, Manucho é a principal referência de Angola a militar no estrangeiro, tendo já representado o Manchester United e o Hull City, ambos da Inglaterra (em 2008/2009), o Valladolid de Espanha (2009/2014), as equipas turcas do Manisaspor e o Bucaspor (2010/2011 por empréstimo).

O atleta, de 31 anos de idade e 1.90cm de altura também já teve uma curta passagem pelo futebol grego, ao serviço do Panathinaikos.

Em Angola, iniciou a carreira nos Flaminguinhos, depois atuou pelo SL Benfica e Petro de Luanda, com o qual sagrou-se campeão nacional dois anos consecutivos (2005/2006 e 2006/2007) e melhor marcador do Girabola nas respetivas edições, com 13 e 15 golos.