A Liga Espanhola já se encontra a investigar o insulto racista de que Diakhaby terá sido alvo durante o jogo do Valência em casa do Cádiz no último domingo e que levou o emblema 'che' a abandonar o relvado.
Em declarações ao programa '#Vamos' do canal espanhola 'Movistar +', Javier Tebas, presidente da La Liga, explicou que o organismo que lidera quer esclarecer a situação e que a reação do jogador do Valência mostra que algo se terá passado.
"Algo se passou em campo. A reação do jogador do Valência indica que algo se passou. E claro que vamos tentar esclarecer isto porque na La Liga não o permitimos, não queremos que exista racismo no nosso futebol. Creio que no público o temos parado bastante, mas neste caso as versões são contraditórias, mas tendo em conta o comportamento do jogador do Valência é claro que algo se passou", disse citado pelo jornal 'SuperDeporte'.
"Espero que as imagens que estamos a tentar recolher das câmaras que gravaram o jogo possam esclarecer a situação (...). Vamos continuar a trabalhar e descobrir o que aconteceu ali", acrescentou.
Decorria o minuto 29 do encontro no Estádio Ramón Carranza, quando, na sequência de um livre a favor do Cádiz, Cala e Diakhaby trocaram argumentos dentro da área valenciana, levando, posteriormente, o central francês a percorrer meio-campo para interpelar o adversário.
Depois de os jogadores das duas equipas terem separado Cala e Diakhaby, o francês foi admoestado com um cartão amarelo e esteve alguns segundos a explicar ao árbitro o que tinha acontecido, antes de se retirar de campo, acompanhado por todos os jogadores ‘che’, entre os quais os portugueses Thierry Correia e Gonçalo Guedes.
O encontro foi reatado após um interregno de cerca de 20 minutos, durante o qual o Valência alega que o árbitro David Medié Jiménez deu conta aos seus jogadores das implicações que um abandono acarretaria, mas a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) veio já hoje negar essa versão.
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