Cristiano Ronaldo continua a ser investigado pelo caso da fraude fiscal. Desta vez, o internacional português tem cinco dias para apresentar o nome dos seus assessores e os seus rendimentos na Tollin Associates, uma empresa nas Ilhas Virgens.
Segundo avança o jornal espanhol As, a juíza Mónica Gómez-Ferrer publicou um auto no passado dia 1 de agosto, em que exige ao jogador português que, num prazo máximo de cinco dias, a contar do dia 1 de setembro, para apresentar o nome dos assessores que o representaram perante a Agência Tributária na delcaração de rendimentos dos anos 2011, 2012, 2013 e 2014.
O jogador terá também de apresentar os rendimentos e gastos da empresa 'Tollin Associates', uma empresa sediada na cidade de Road Town, que fica na ilha Tórtola, em plenas Ilhas Virgens Britânicas, entre os anos 2011 e 2014.
Segundo avança o jornal 'El Mundo', "desde inícios de 2009, meses antes da sua chegada ao Real Madrid, Cristiano Ronaldo terá resguardado os seus rendimentos por direitos de imagens em várias empresas das Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal nas Caraíbas. Estas companhias funcionavam de uma maneira opaca num esquema próprio de sociedades instrumentalizadas sem atividade real, sem empregados e que operam através de testas de ferro profissionais. Nos seis primeiros anos, a Tollin Associates protegeu os seus 74,8 milhões de rendimentos publicitários. Em 2015, outras duas empresas caribenhas no mesmo paraíso fiscal e com o mesmo endereço que a Tollin, Adifore Finance e Arnel Services, compraram os seus direitos de imagem até 2020 por outros 75 milhões de euros. A operação realizou-se através da Mint Capital, empresa vinculada ao empresário Peter Lim e acabou na conta suíça do jogador".
O Tribunal numéro 1 de Pozuelo, em Madrid, também decidiu indiciar três pessoas de máxima confiança de Cristiano Ronaldo, entre eles o seu agente, Jorge Mendes, tal como o sobrinho do empresário, Luís Correia e Carlos Osório, advogado do jogador português.
Recorde-se que os três homens de confiança de Ronaldo irão testemunhar em tribunal no dia 19 de outubro. Jorge Mendes deverá falar por volta das 11h30 da manhã.
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