Três anos depois de ter chegado ao Atlético de Madrid, numa transferência que rondou os 120 milhões de euros, João Félix parece estar disposto a deixar os 'colchoneros'.
De acordo com o jornal espanhol 'Marca', o avançado português ter-se-á reunindo com o seu agente, Jorge Mendes, num restaurante em Madrid para procurar encontrar um plano de ação que permita ao jogador abandonar o Atlético.
A mesma fonte indica que o facto do jogador ter ficado no banco no empate de quarta-feira diante do Club Brugges para a Liga dos Campeões, fez precipitar a decisão do jogador.
Ao que tudo indica, João Félix parece ter perdido espaço no ataque dos madrilenos, ficando agora atrás de nomes como os de Moratta, Griezmann, ou Correa.
Entretanto, a postura do avançado tem sido alvo de críticas por parte da imprensa espanhola. Miguel Martín Talavera, jornalista da rádio 'Cadena SER', apontou o egoísmo e a falta de empenho do jogador luso como principais causas para ter sido relegado para o banco.
"O Cholo [Diego Simeone] é o Cruyff da equipa rojiblanca. É verdade que o João leva 500 minutos em oito jogos. No final, o que conta é a opinião do Cholo. É uma forma de dar personalidade à equipa. Tornou-a competitiva e vencedora. Ele fez com que a equipa fosse respeitada em Espanha e no estrangeiro. Não se pode entender um Atlético de Madrid sem Simeone. O problema de João Félix é Morata, Griezmann e Correa, o facto de só pensar nele e de não ser um jogador competitivo", afirmou.
Apesar da sua vontade de sair, tal não se avizinha fácil, uma vez que o português tem uma cláusula de rescisão cifrada em 350 milhões de euros.
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