Gonzalo Plata foi condenado a dois anos sem permissão de condução, depois do acidente que provocou no dia 08 de dezembro de 2021, numa altura em que conduzia sob efeito de álcool. O futebolista equatoriano, que na altura estava emprestado pelo Sporting ao Valladolid, acusou o dobro da taxa de álcool permitida no sangue pela legislação espanhola: 1,20 gramas por litro de sangue.

O jogador, comprado há pouco tempo pelo Valladolid ao Sporting, foi condenado por delito contra a segurança rodoviária. Além de ficar sem carta durante dois anos, terá de pagar as custas judiciais, uma multa, além de uma indemnização às vítimas do acidente, com quem já tinha chegado a um acordo.

Na madrugada do dia 08 de dezembro de 2021, o extremo de 21 anos chocou contra um táxi, no centro da cidade de Valladolid. O motorista do táxi teve de ser desencarcerado da viatura, mas sem grandes ferimentos, tal como a passageira, embora o impacto de uma das viaturas destruísse a montra de uma ótica.

As primeiras investigações apontaram para o atleta ter passado um semáforo vermelho, em excesso de velocidade e com o dobro da taxa de alcoolemia máxima legalmente permitida.

No mesmo dia, Plata, que estava acompanhado aquando do acidente pelo também futebolista e compatriota Vicente Morán, mostrou-se arrependido e pediu desculpa pelo sucedido, numa conferência de imprensa. Nas suas declarações, o jogador acusou o motorista do táxi de ter passado o semáforo vermelho, acrescentando que "ia um pouco depressa" e, portanto, não conseguiu reagir a tempo de evitar o choque.

"Quero pedir desculpas às pessoas de Valladolid, ao diretor do clube, Fran Sánchez, quem me contratou, ao meu país, à minha família, especialmente à minha mãe. Graças a Deus que ninguém se magoou. Espero que esta seja a primeira e a última vez que algo assim me acontece. Sei que, se a taxa de álcool fosse pior, estaríamos a falar em prisão. Sei que isso é deplorável para mim, para o clube e para os adeptos. Vou-me concentrar em fazer bem as coisas", afirmou, na altura, Gonzalo Plata, em conferência de imprensa.

O Ministério Público espanhol tinha pedido entre seis meses de prisão para Gonzalo Plata por condução perigosa e ainda uma indemnização pelas lesões e danos causados pelo sinistro.