Paulo Futre admitiu que o Vicente Calderón era uma força intimidatória. Em entrevista ao jornal Record, o antigo jogador afirmou que houve muitos grandes jogadores que não conseguiram mostrar tudo o que tinham no Atlético de Madrid. Em modo nostálgico, ‘el português’, como era conhecido, defendeu que o estádio cheio trazia outra pressão.
“Se virmos os craques que falharam aqui e que foram génios noutros clubes. Mas chegam aqui e nada… eu tive companheiros que sem público ‘partiam tudo’. Aí eram eles mesmo, mas quando jogavam ao domingo, quando isto estava cheio, até tremiam”.
Para dar exemplos do que diz, Paulo Futre recorreu ao passado recente com os casos de Jackson Martinez e Nico Gaitán. Para o antigo jogador, o colombiano mostrou-se irreconhecível enquanto o argentino ainda nem 10% do que mostrava no Benfica apresentou.
“O Jackson, que chegou aqui e… irreconhecível. O Gaitán. Como é possível que esse jogador que era um génio, um ‘grande’ no Benfica, não tenha conseguido ou ainda não conseguiu vingar aqui no Atlético de Madrid? Ainda nem vimos 10 por cento”
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