Diego Costa foi condenado a seis meses de prisão por se ter declarado culpado de um crime fiscal que lesaria o estado espanhol em 1,1 milhões de euros. O jogador do Atlético Madrid foi ouvido numa audiência no Tribunal de Madrid, esta quinta-feira.
Segundo o fisco espanhol, o ponta de lança, de 31 anos, cometeu uma eventual fraude contra o Ministério da Finanças espanhol, relativo ao pagamento do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares, avaliada em mais de um milhão de euros.
De acordo com o processo, que teve início em 2019, Costa já tinha pago o total da sua dívida fiscal em agosto do ano passado, situação que facilitou o acordo alcançado com a justiça espanhola e que ‘livrou’ o avançado que cumprir pena de prisão.
Em tribunal, na capital espanhola, o jogador de 31 anos deu-se como culpado de ter ocultado receitas provenientes de um contrato de patrocínio com uma marca desportiva, quando estava ao serviço do Chelsea, e foi primeiramente sentenciado a seis meses de prisão, pena que acabou por ser substituída por uma multa de mais de meio milhão de euros (543 mil euros).
Este processo teve início em 2019 quando a Agência Tributária acusou o hispano-brasileiro de defraudar o Estado em cerca de 1,1 milhões de euros, verba relativa às receitas provenientes de um contrato de patrocínio que terá ocultado.
O fisco espanhol atribuía ao jogador outro delito fiscal, de exercício de 2013, mas acabou por aceitar as alegações dos assessores do futebolista.
Este não é caso único em Espanha nos últimos anos, uma vez que o argentino Lionel Messi, do FC Barcelona, e os portugueses Cristiano Ronaldo e José Mourinho, quando ambos representavam o Real Madrid, passaram por situações idênticas, tendo resolvido os seus casos com multas pesadas.
Nascido no Brasil, e já depois de ter passado pelo campeonato português (Penafiel e Sporting de Braga), Diego Costa passou vários anos em Espanha e acabou por se naturalizar, sendo mesmo internacional pela seleção ‘roja’.
Depois de três épocas no Chelsea, entre 2014 e 2017, o avançado regressou ao Atlético Madrid e esta época é colega de equipa do português João Félix.
*Artigo corrigido e atualizado. A multa foi de 543 mil euros e não 36 mil euros como anteriormente referido
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