O avançado português Cristiano Ronaldo chegou ao Real Madrid no verão de 2009 como o jogador mais caro da história do futebol e, em nove anos no clube espanhol, mais do que justificou o investimento, tornando-se uma referência incontornável da modalidade.
Ronaldo devolveu em títulos os 94 milhões de euros (ME) pagos pelo Real Madrid ao Manchester United, tornando-se, com 451 golos em 438 jogos, o melhor marcador de sempre do clube, que ajudou a tornar-se 'proprietário' quase exclusivo da Liga dos Campeões, conquistada em 2014, 2016, 2017 e 2018.
Quase uma década após a apresentação apoteótica no estádio Santiago Bernabéu, lotado como se de um jogo decisivo se tratasse, perante 80.000 adeptos, Ronaldo deixa o clube por um valor superior, que alguma impensa estima em 105 milhões de euros, pagos pela Juventus, precisamente a maior vítima dos golos do internacional português na Liga dos Campeões.
Aos 33 anos, e cinco distinções de melhor futebolista mundial (2008, 2013, 2014, 2016, 2016/17) depois, o avançado deixa Madrid, onde viveu uma das maiores rivalidades da história da modalidade com o argentino Lionel Messi, figura igualmente icónica do rival FC Barcelona e também vencedor de cinco edições da Bola de Ouro.
Tal como faz na seleção portuguesa, Ronaldo bateu vários recordes com a camisola branca, tornando-se o melhor marcador absoluto da Liga dos Campeões, com 120 golos (105 dos quais no Real Madrid), da qual foi sete vezes o principal ‘artilheiro’ (seis no Real Madrid, em 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018).
Entre 2010 e 2013, foi treinado no ‘colosso’ espanhol pelo compatriota José Mourinho, que, ao contrário do que aconteceu no FC Porto e no Inter de Milão, nunca conseguiu vencer a Liga dos Campeões no Real Madrid, mas ajudou Ronaldo a conquistar um dos dois títulos de campeão espanhol, em 2012.
A equipa da capital e o seu emblemático avançado têm vivido à sombra do Barcelona e de Messi no campeonato, que venceram apenas mais uma vez, em 2017, mas isso não impediu Ronaldo de ser o melhor marcador da prova em 2011, 2014 e 2015, anos em que venceu também a Bota de Ouro europeia.
Ao lado de outros internacionais portugueses, como Pepe, Fábio Coentrão e Ricardo Carvalho, o capitão da seleção conquistou também três Mundiais de clubes (2014, 2016 e 2017), duas Taças do Rei de Espanha (2011 e 2014), duas Supertaças espanholas (2012 e 2017) e duas Supertaças europeias (2014 e 2017).
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