Através de um comunicado, a ‘La Liga’ informou que o adiamento aconteceu por “motivos de força maior” e foi conseguido “por mútuo acordo” entre o organismo que rege a competição e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), com a presença do Conselho de Desportos (CDS).
A comitiva do Fuenlabrada é composta por 24 pessoas e permanece neste momento e até, pelo menos, terça feira, confinada em um hotel na Corunha, à espera de uma decisão, sendo que as medidas estabelecidas pelo protocolo de saúde já foram tomadas e os elementos que testaram positivo não apresentam sintomas.
O desafio é determinante para as duas equipas, uma vez que o Fuenlabrada soma 60 pontos na sexta posição, a última que dá acesso a um ‘play-off’ de acesso ao principal escalão. O Corunha luta para fugir à despromoção, ocupando o 19.º posto, com 48 pontos, a um do Albacete, a primeira equipa acima da 'linha de água’.
Após o sucedido, o Rayo Vallecano, que conta com o português Bebé nas suas fileiras, emitiu um comunicado a dar conta da "mais profunda indignação com a adulteração da competição que está a ser tentada".
"Suspender ou adiar o Deportivo-Fuenlabrada, sem adiar o resto dos jogos envolvidos, pode significar que o Albacete e Lugo vençam as suas partidas e o Deportivo seja matematicamente uma equipa da Segunda B [terceiro escalão]”, escreveu o clube de Madrid, acrescentando que "foi forçado a jogar sob ameaça de perder de pontos”.
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