O Barcelona já recebeu 'luz verde' da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) para contratar um avançado, já depois do fecho do mercado de inverno. Os 'culés' socorreram-se de uma norma na Federação que lhes permite ir ao mercado em Espanha, já depois de este estar fechado, caso tenham várias lesões no plantel.
De não contratar a ninguém a perder dois avançados
Com um plantel curto e depois de ter emprestado alguns jogadores no mercado de inverno como Aleña e Charles Péres, o emblema catalão, que não contratou ninguém em janeiro, deparou-se com um problema gigante na sua frente de ataque, depois de perder Luís Suárez e Ousmane Dembélé por lesão. Os dois avançados só deverão voltar aos relvados em junho, já depois do fecho da época em Espanha.
Assim que o Barcelona teve a notícia que Dembelé estava novamente lesionado, soou o alarme, já que Setién ficou apenas com Messi, Griezmann e Ansu Fati para a frente de ataque, para o que resta da época (Liga dos Campeões e Liga Espanhola). Era preciso ir ao mercado mas a situação não era simples, já que os 'culés' não estavam dispostos a pagar mais de 35 milhões de euros.
O primeiro alvo era o avançado brasileiro Willian José, da Real Sociedad mas os 50 ME pedidos pelos bascos (valor da cláusula de rescisão) afastaram a direção blaugrana. Ángel, do Getafe, era o segundo na lista: os 10 milhões de euros da cláusula do avançado de 33 anos não eram problema mas acabou por ser descartado. A direção liderada por Josep Maria Bartomeu também tinha na lista os avançados Lucas Pérez do Deportivo Alavés, que tem cláusula de rescisão de 15 milhões de euros e ainda Loren Morón, que trabalhou com o técnico Quique Setién no Bétis, e e que tem cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.
'Golpe de morte' no Leganés: perde o seu melhor jogador e não pode contratar
Depois de receber 'luz verde' da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) para contratar, o Barcelona virou-se para o dinamarquês Martin Braithwaite, jogador de 28 anos do Leganés. O clube de Messi já informou a Liga que vai pagar a cláusula de rescisão do avançado, o que deixou o Leganés irritado. O emblema dos arredores de Madrid está a lutar pela permanência e vai agora perder o seu principal jogador. Com o Barcelona a bater a cláusula de rescisão do avançado, que também já manifestou o desejo de mudar-se para a Catalunha, o Leganés nada pode fazer.
Posto isto, o emblema dos arredores de Madrid pediu à Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) que lhe seja permitido também ir ao mercado, fora de horas, para arranjar um substituto para Braithwaite, de modo a ter alguma margem de manobra na sua luta pela permanência. O Leganés é penúltimo (19.º) na Liga Espanhola, com tem apenas 19 pontos em 24 jogos.
Só que a regra de exceção da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) não se aplica ao caso do Leganés, já que apenas permite contratações fora de horas caso uma equipa perca mais que um jogador numa determinada posição por largo período, como é o caso do Barcelona.
O Leganés quer alguma flexibilidade por parte da RFEF e pede que seja mudada a norma, uma vez que entende que não é justo o Barcelona poder contratar um substituto para Dembelé fora do mercado de transferências e eles não poderem arranjar um substituto para a saída do seu melhor jogador.
Diz o jornal 'Marca' que o emblema que joga no Estádio Municipal de Butarque entende que a regra acaba por coloca-la em situação de desvantagem face aos demais competidores, algo que pode adulterar a competição, já que nada pode fazer para travar a saída do seu melhor jogador, numa altura em que luta pela permanência, e não tem possibilidade de ir ao mercado para colmatar essa saída.
Braithwaite e En-Nesyri eram os principais atacantes do Levante mas o clube acabou por vender o marroquino ao Sevilha no mercado de inverno. As chegadas de Miguel Guerrero e Roger Assalé estão longe de colmatar a saída de En-Nesyri e perder também Braithwaite seria o golpe de 'morte' para a equipa de Javier Aguirre.
Martin Braithwaite soma oito golos em 27 jogos esta época, sendo um jogador influente na equipa, pela sua liderança mas também pela forma como desequilibra no último terço.
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