Em Barcelona espera-se por tempos melhores. Perdida a liderança do campeonato para um Real Madrid em grande forma, os "culés" enfrentam agora problemas que vão muito além das quatro linhas.
Ao nível da estrutura, segunda-feira foi um dia em cheio para o clube, que perdeu dois símbolos: Andoni Zubizarreta, diretor desportivo e antigo guarda-redes, e Carles Puyol, assistente de "Zubi" e antigo defesa.
As saídas, no entanto, não deverão ficar por aqui. O treinador Luis Enrique, que assumiu o comando da equipa no início da temporada, não conseguiu conquistar o plantel e já recebeu até um ultimato da direção. Se não ganhar os próximos dois jogos (diante de Elche e Atlético de Madrid), o antigo médio poderá ser o próximo a abandonar o clube catalão.
Uma eventual saída de Luis Enrique, no entanto, nem será o cenário mais desagradável para os adeptos "culés". O maior medo para a massa associativa tem um nome: Lionel Messi. O argentino tem demonstrado de forma recorrente que está longe dos seus tempos mais felizes em Barcelona e, segundo a imprensa espanhola, está muito desagradado com o método de trabalho do técnico.
Os rumores de uma mudança do argentino para Inglaterra ou até para França (o Paris Saint-Germain também está atento) ganham cada vez mais força.
Os adeptos de Chelsea e Manchester City sonham com a contratação da "Pulga" e, apesar de José Mourinho já ter garantido que as regras do "fair play" não irão permitir concretizar o sonho megalómano (custaria cerca de 250 milhões de libras, ou 320 milhões de euros), um novo fator aumentou a especulação. Ao longo de segunda-feira, o astro argentino começou a seguir a conta oficial do Chelsea no Instagram, assim como as de jogadores como Fàbregas e Filipe Luís. Persiste agora a dúvida: estará Messi apenas mais interessado no mundo das redes sociais ou haverá mesmo uma mudança em vista?
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