No passado domingo, os jogadores do Valência abandonaram o relvado durante 15 minutos, depois de um alegado insulto racista de Juan Cala na direção de Mouctar Dkiahaby. No entanto, o jogador do Cádiz nega as acusações e fala em "linchamento mediático".
"Infelizmente vejo-me obrigado a comparecer nesta conferência de imprensa. Tudo começou num canto a favor do Valência, em que o jogador Diakhaby cai em cima de mim e eu levo com um cotovelo. Pedi falta e ele disse-me para me levantar. Ficou ali. Depois vem o golo e o cartão amarelo. Recebo mais uma falta e volto a reclamar. Digo ao jogador: 'Deixa-me em paz' e ele acusa-me de lhe dizer: 'Negro de m****'", explica Juan Cala, em conferência de imprensa.
"Ele ficou furioso com o cartão amarelo e depois vimos o que se passou em campo. A partir daí fico com cara de espanto e constrangido com o que se está a passar. Nunca lhe disse 'negro de m****'. Não disse isto para que fique claro. Tudo o que se disse é falso. Se algum jogador do Cádiz disser que eu ia pedir-lhe desculpa, deixo o futebol. Isto é um linchamento mediático", acrescenta Juan Cala.
Recorde-se quedepois de os jogadores das duas equipas terem separado Cala e Diakhaby, o francês foi admoestado com um cartão amarelo e esteve alguns segundos a explicar ao árbitro o que tinha acontecido, antes de se retirar de campo, acompanhado por todos os jogadores ‘che’, entre os quais os portugueses Thierry Correia e Gonçalo Guedes.
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