Declarações de Bruno Lage, treinador do Benfica, após a vitória (1-0) diante do Milan, no Gillette Stadium, para a International Champions Cup.
"Foi um jogo com duas partes distantes, Na primeira parte tanto Benfica como Milan dominaram o momento ofensivo, fomos fortes com bola e ao contrário foi o mesmo. Estes jogos com equipas como o Milan são boas oportunidades. Partimos para o jogo com a ideia de pressionar e defender uma equipa em losango, mas na primeira parte não estávamos a fazer isso com os dois homens da frente, devido a um posicionamento incorreto. Na segunda parte corrigimos e fomos mais fortes com bola e sem bola. Senti que a partir do minuto 55 veio ao de cima a nossa maior frescura física para dar passos em frente e pressionar o adversário. Vale o que vale. Tivemos uma boa participação, mas o mais importantes do que o resultado foi o foco no trabalho e preparar a equipa".
"Nós, os treinadores, lamentamos sempre a falta de tempo. Um treinador precisa sempre de tempo, mas neste momento este é o tempo que temos.- Acho que fizemos uma pré-época muito boa. Em Portugal com um registo positvo e aqui frente a boas equipas deu para crescer e dar volume de jogo. Fizemos seis jogos 6 jogos e saímos daqui com menos dúvidas".
[Ausência de João Ferreira] "Temos o Dantas e o Nuno Santos, que também ficaram em Portugal. Estiveram na equipa B, mas nenhum deles fez o que o Ivan Zlobin, Nuno Tavares, Jota e Florentino fizeram lá. Não tiveram um volume de jogo significativo na equipa B. Foi dada a possibilidade de jogarem com a equipa A, têm de aproveitar ao máximo os treinos, aproveitar o máximo da competição. Sei os próximos passos, hoje jogámos com muitos da nossa formação e contamos com todos eles."
[Taarabt] "Hoje podemos ter uma dupla aprendizagem com o que se passou no campo. Primeiro pelo Taarabt, a oportunidade que ele criou, acho que é uma história muito bonita de contar, até porque hoje marcou ao Milan. Fico agradecido por o presidente e a estrutura do Benfica lhe darem mais uma oportunidade porque neste momento tenho mais um valor na equipa. Depois, houve a questão coletiva, ao intervalo corrigimos posicionamentos e conseguimos fazer o que queríamos. É nos momentos maus que não podemos apontar o dedo aos outros. O Adel fez num ano, a equipa fez em 90 minutos..."
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