O Valência anunciou hoje a “abertura de um processo” a Rafa Mir, a contas com a justiça por suspeição de agressão sexual, considerando que os horários dos presumíveis factos minam a confiança no futebolista.
“Especificamente, o clube procederá à abertura de processo contra Rafa Mir, entendendo que a sua forma de proceder, durante o seu período de descanso, afeta inquestionavelmente o desempenho profissional que se espera dele como jogador deste clube, prejudicando igualmente a confiança que os nossos adeptos depositam em todos os jogadores”, refere o clube espanhol, em comunicado no seu site.
O avançado de 27 anos, emprestado pelo Sevilha ao Valência, foi detido na passada segunda-feira à noite por suposto crime de agressão sexual cometido contra uma jovem de 21 anos; na quarta-feira, saiu em liberdade, depois de ter sido ouvido no tribunal para primeiro interrogatório judicial.
Além de atuar de acordo com o “regime sancionatório aplicável ao campo do futebol profissional”, o Valência reiterou a sua “firme condenação de todos os tipos de violência em qualquer uma das suas manifestações”.
Ainda assim, o clube “respeita ao mesmo tempo a presunção de inocência promulgada pelo sistema jurídico” espanhol, pelo que entende que “cabe apenas à justiça definir os tempos e as ações quanto aos supostos fatos pelos quais Rafa Mir está a ser investigado”.
Anunciou ainda a determinação em colaborar com a justiça em tudo o que esta precisar.
Horas antes, o futebolista de 27 anos reiterou a sua inocência, garantindo que se trataram de relações sexuais consentidas e considerando que, com o avançar das investigações, tem sido mostrado “o quão infundada é a denúncia” da jovem de 21 anos.
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