O Manchester City não é suspeito e não vai ser investigado. A UEFA respondeu desta forma ao pedido de Javier Tebas, presidente de La Liga, que pediu que o clube inglês fosse investigado por um alegado incumprimento do fair-play financeiro.
Segundo avança o jornal Mundo Deportivo, o organismo que tutela o futebol europeu assegurou, em comunicado que "não existe nenhuma inspeção no que respeita aos regulamentos do fair-play financeiro", informando que "qualquer informação que mencione uma investigação deste tipo é infudada".
Desta forma, a UEFA não acede ao pedido de Javier Tebas, que terá denunciado alegadas irregularidades que terão sido cometidas neste mercado de transferências, tanto pelo Manchester City como pelo Paris Saint-Germain, que têm sido sustentados por apoios estatais.
Recorde-se que o presidente da liga espanhola afirmou que estes apoios "distorcem as competições europeus e danifica a indústria futebolística".
O dirigente acusa que estes clubes contribuem para a desigualdade de condições e, neste sentido, é necessário que todos "sejam muito cuidadosos", afirmando que a ideia de controlar os gastos é fundamenta para que não se violem as leis atuais.
Tebas afirma mesmo que o PSG é um "infractor habitual", pelo que pede à UEFA que não se limite a rever as contratações mais recentes do vice-campeão francês, mas também as mais antigas, visto que o historial de incumprimento é longo.
Depois das compras de Neymar e Mbappé, todas as dúvidas centraram-se no Paris Saint-Germain, que construiu uma equipa capaz de ser favorita a vencer a Liga dos Campeões.
De resto, a própria UEFA anunciou no passado dia 1 de setembro a abertura de uma investigação formal ao PSG depois das mais recentes contratações.
No entanto, não é menos certo que o Manchester City seja uma das equipas que mais tem gasto nos mercados de transferências, tendo utilizado 235 milhões de euros em contratações, um valor somado aos 175 milhões gastos na última temporada, eleva a mais 400 milhões de euros os valores das duas últimas temporadas.
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