O atual selecionador de futebol do País de Gales, Ryan Giggs, declarou-se hoje inocente nas duas acusações de violência doméstica de que é alvo, numa primeira audiência no tribunal de Manchester, em Inglaterra.
Perante os magistrados, o antigo jogador do Manchester United negou qualquer tipo de agressão ou conduta violenta com as duas mulheres que o acusam, uma delas sua ex-namorada.
Giggs, de 47 anos, foi formalmente acusado no início deste mês, depois de ter chegado a ser detido em novembro do ano passado, tendo na altura sido colocado em liberdade sob fiança, ficando proibido de entrar em contacto ou aproximar-se das duas mulheres.
A acusação indica que o antigo extremo galês causou danos físicos à sua ex-namorada e à irmã desta numa casa na área de Manchester, em 01 de novembro de 2020 e que exerceu um comportamento controlador e violento durante a relação de três anos que manteve com essa mulher.
Giggs mantém-se como selecionador galês, embora tenha sido afastado dos trabalhos da equipa até que a situação seja resolvida. Por essa razão, o técnico falhou os últimos jogos dos ‘dragões vermelhos’ e vai estar ausente da fase final do Euro2020, sendo substituído pelo seu adjunto, Robert Page.
A antigo extremo detém o recorde de mais jogos disputados pelo Manchester United (963), durante 1990 e 2014, naquele que foi o seu único clube em toda a carreira.
Em 2018, Giggs foi nomeado selecionador do País de Gales
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