O português Cristiano Ronaldo procura vencer a sexta Bola de Ouro, que premeia o melhor futebolista mundial do ano, na cerimónia desta segunda-feira, enquanto Bernardo Silva e João Félix estreiam-se entre a ‘elite’ do desporto. No entanto, o grande favorito é Lionel Messi, vencedor do prémio de Melhor do Mundo da FIFA.
O avançado da Juventus tem, além de cinco vitórias neste troféu atribuído pela France Football (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017), o recorde de nomeações, com 16, mais duas do que o argentino Lionel Messi, o outro ‘eterno’ favorito à conquista do prémio, com cinco triunfos (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015).
Este ano, o ‘capitão’ de Portugal é acompanhado dos estreantes Bernardo Silva, campeão inglês pelo Manchester City, e João Félix, campeão pelo Benfica e vendido no defeso por 126 milhões ao Atlético de Madrid.
O jovem avançado é ainda candidato ao prémio Kopa, destinado a jogadores com menos de 21 anos, para o qual o defesa holandês Matthijs de Ligt (Juventus) é um dos grandes favoritos. João Félix tem a seu favor o facto de ter vencido o 'Golden Boy' prémio para Melhor Jogador Sub-21 do Mundo, atribuido pelo jornal italiano Tuttosport.
Na corrida ao ‘Ballon d’Or’, Messi pode acumular este troféu da France Football com o prémio de melhor jogador da FIFA (‘The Best’), que venceu pela sexta vez, um feito inédito na história do futebol.
O campeão europeu Liverpool tem sete jogadores na corrida, com o defesa holandês Virgil Van Dijk, o compatriota Georginio Wijnaldum, Trent Alexander-Arnold, o senegalês Sadio Mané, o egípcio Mohamed Salah e os brasileiros Alisson e Roberto Firmino.
Alisson é um dos favoritos ao prémio de melhor guarda-redes, intitulado Prémio Yashin, atribuído pela primeira vez, com dois ex-jogadores do Benfica, o esloveno Jan Oblak (Atlético Madrid) e o brasileiro Ederson (Manchester City) na corrida, ao lado do alemão Marc-André Ter Stegen (FC Barcelona).
Na temporada transata, o croata Luka Modric quebrou o ‘domínio’ da dupla Ronaldo-Messi, mas este ano não entra nos 30 finalistas, em que figuram o goleador polaco Robert Lewandowski (Bayern Munique), o guarda-redes campeão do mundo por França Hugo Lloris, do Tottenham, que chegou à final da Liga dos Campeões, o belga Kevin de Bruyne (Manchester City) ou o também francês Antoine Griezmann, que trocou no verão o Atlético pelo FC Barcelona.
Na categoria feminina, a ‘estrela’ do Mundial de 2019, a norte-americana Megan Rapinoe, tem como ‘credenciais’ o prémio de melhor jogadora e melhor marcadora desse torneio, que os Estados Unidos venceram, e é a grande favorita a suceder à norueguesa Ada Hegerberg, também nomeada, ao lado da também norte-americana Alex Morgan, da ‘eterna’ Marta, do Brasil, e da holandesa Lieke Martens.
O prémio atribuído pela France Football, que será entregue na segunda-feira numa cerimónia em Paris, contempla todo o ano civil – apesar de a lista de nomeados ser divulgadas a cerca de dois meses da conclusão de 2019 -, ao contrário das distinções da FIFA e da UEFA, que são balizadas pela época desportiva 2018/19.
Entre 1956 e 1994, a Bola de Ouro era atribuída apenas a jogadores europeus que representassem clubes europeus, mas, a partir de 1995, foi alargada a todos os futebolistas que atuam na Europa e, desde 2007, passou a ter amplitude planetária, sem qualquer restrição.
Em 2010, a France Football e a FIFA juntaram-se para criar a Bola de Ouro FIFA, que foi atribuída em conjunto entre 2010 e 2015, altura em que o prémio voltou a ficar, de novo, sob a égide exclusiva da revista francesa.
*Artigo atualizado. Publicado originalmente a 31 de novembro de 2019.
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