Ronald Koeman foi esta segunda-feira apresentado como o novo selecionador dos Países Baixos. O técnico sucede assim a Louis Van-Gaal, uma troca há muito sabida mas que só agora foi oficializada. Com efeito, desde o final do último Campeonato do Mundo que se previa que Koeman regressasse ao cargo, isto após Van-Gaal ter afirmado que não iria permanecer.
Ronald Koeman regressa assim a um cargo que ocupou entre 2018 e 2019, tendo posteriormente rumado ao FC Barcelona onde treinou a formação catalã ao longo de duas acidentadas temporadas. Os tempos em Camp Nou foram de tal forma atribulados que Koeman confessou que foi essa experiência que o levou a deixar de treinar clubes e dedicar-se a seleções.
"Fiquei surpreendido por me chamarem tão cedo [em fevereiro do ano passado], mas era algo a que aspirava. Depois do Barcelona, fartei-me de treinar clubes, da pressão diária e das dificuldades... Este é um trabalho que não surge todos os dias e está-me a faltar disputar uma fase final de um torneio internacional enquanto selecionador", disse o selecionador neerlandês na conferência de imprensa de apresentação.
O treinador revelou ainda que irá alterar o sistema de jogo implementado por Van-Gaal e voltar ao 4-3-3, eliminando o sistema de três centrais utilizado pelo seu antecessor, e aproveitou ainda para recordar alguns momentos da sua primeira passagem pela equipa nacional neerlandesa.
"Aqueles dois anos com o grupo deram-me imensa alegria. Adoro estar ocupado com futebol, preparar as coisas com o staff e depois trabalharmos juntos durante dez dias. Sou um homem apaixonado pelo futebol. Ficar sem fazer nada também não se adequaria a mim. Recebi outra oportunidade e isso é algo muito bom", afirmou Koeman.
Ronald Koeman assinou contrato com a federação neerlandesa de futebol até ao final do próximo Campeonato do Mundo de 2026, a realizar nos Estados Unidos e México.
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