As autoridades receberam este sábado o relatório final da junta médica que ficou responsável por investigar a morte de Maradona. O documento refere que o médico Leopoldo Luque e a psicóloga Agustina Cosachov têm culpas no cartório pela morte do antigo jogador argentino.
O portal Infobae revela alguns detalhes sobre o relatório, entre eles o facto de que Maradona não se sentia bem há alguns dias e que o corpo começou a inchar. "Exigia-se no caso de ser advertido, um tratamento adequado com a medicação correta e, provavelmente, decidir um novo internamento num centro de saúde com a complexidade indicada para este paciente", cita a referida publicação.
"Estes sinais foram dados a conhecer ao pessoal médico responsável, que não tomou qualquer conduta relativamente àquilo que devia ter sido considerado como sinal de alarme", acrescentam ainda.
O mesmo documento destaca ainda "que o desenlace fatídico foi produto de uma evolução progressiva de sintomas relacionados com a insuficiência cardíaca, os quais foram advertidos em reiteradas oportunidades por pessoas que interagiram com Diego Armando Maradona e informaram o corpo médico responsável, não tendo sido ponderados na sua real magnitude".
A junta médica que analisou o caso considera que Maradona não deveria ter ido para casa visto que "a boa prática médica indicava o internamento imediato num instituto de reabilitação psíquica e clínica" e que o astro argentino foi "abandonado à sua sorte".
Além disso, foi ainda possível concluir que El Pibe esteve várias horas em sofrimento. "Apresentava sinais inequívocos de período de agonia prolongado, pelo que concluímos que não foi devidamente controlado desde as 3h de 25 de novembro", pode ler-se no documento da junta médica.
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