A polícia da África do Sul prendeu hoje cinco suspeitos no caso do assassínio do guarda-redes e capitão da seleção nacional sul-africana Senzo Meyiwa, em 2014, anunciou hoje o Governo.
“Os primeiros cinco suspeitos esta manhã”, disse hoje ministro da Polícia, Bheki Cele, aos jornalistas, citado pela agência France-Presse (AFP), cerca de seis anos depois da morte do futebolista.
Senzo Meyiwa, então com 27 anos, foi morto a tiro na casa da sua namorada, a cantora ‘pop’ Kelly Khumalo, no sudeste de Joanesburgo, durante a noite de 26 de outubro de 2014.
Até hoje, a polícia não tinha apresentado quaisquer suspeitos, o que levou a acusações de incompetência.
Em 2018, uma nova unidade da polícia, encarregue de casos não resolvidos, foi incumbida de investigar o caso, o que agora levou à detenção dos primeiros suspeitos.
“A investigação ainda está em curso e não se podem excluir mais detenções”, disse Cele.
O comissário da polícia sul-africana, Khehla Sitole, apontou que um dos detidos era “o principal suspeito de ter premido o gatilho”.
Os cinco suspeitos deverão ser formalmente acusados na terça-feira.
O guarda-redes atuou sempre nos Orlando Pirates (um clube do Soweto), do campeonato sul-africano, e tinha conquistado a titularidade e a braçadeira de capitão da seleção pouco tempo antes do seu assassínio, durante a fase de apuramento para a Taça das Nações Africanas de 2015.
O ministro da Polícia assegurou que “será feita justiça” e lamentou a “dor incomensurável” da família e dos fãs de Meyiwa.
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