O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, lamentou hoje a morte do antigo futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, aos 82 anos, a “primeira superestrela global do futebol”.
“Estamos profundamente tristes por saber da perda de Pelé, um dos maiores de sempre. Foi a primeira superestrela global do futebol e, graças às suas conquistas dentro e fora de campo, foi um pioneiro no crescimento da modalidade até ser o desporto mais popular do mundo”, notou Ceferin, citado em comunicado do organismo de cúpula do futebol europeu.
Segundo o dirigente, Pelé “deixará muitas saudades” e, “em nome da comunidade europeia do futebol”, desejou-lhe que “descanse em paz”.
A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.
Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.
A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas do Santos e dos norte-americanos do New York Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.
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