O Paris Saint-Germain isolou-se hoje na liderança do ‘ranking’ de vitórias na Supertaça francesa de futebol, ao somar a nona, e sétima consecutiva, face o Rennes, que bateu por 2-1, com reviravolta, em Shenzhen, na China.
Um livre direto superiormente concretizado pelo ex-benfiquista Ángel Di Maria, aos 73 minutos, 12 após substituir o espanhol Ander Herrera, valeu o triunfo aos parisienses, que não perdem um ‘Trophée des Champions’ desde 2013 e já somam mais um triunfo do que o Lyon (oito).
Os vencedores da edição 2018/19 da Taça de França até marcaram primeiro, logo aos 13 minutos, por Adrien Hunou, mas os bicampeões em título deram a volta na segunda parte, com Kylian Mbappé a restabelecer a igualdade, aos 59.
O Paris Saint-Germain começou melhor e o alemão Thilo Keller atirou à barra, aos 12 minutos, mas, pouco depois, foi, surpreendentemente, o Rennes a adiantar-se no marcador, num grande remate de Hunou.
Até ao intervalo, o ‘onze’ comandado pelo alemão Thomas Tuchel foi sempre dominador, mas não criou grandes ocasiões, exceção para uma do uruguaio Edinson Cavani, aos 44 minutos, após falha defensiva do Rennes.
Na segunda parte, os campeões franceses em título entraram mais ‘alegres’ e pressionantes e, aos 59 minutos, chegaram à igualdade, através de uma excelente jogada coletiva, entre Marquinhos e o reforço espanhol Pablo Sarabia, ex-jogador do Sevilha, com Mbappé a limitar-se a encostar.
Sarabia, aos 60 minutos, de novo Mbappé, aos 61, Di Maria, aos 68, e Abdou Diallo, aos 69, poderiam ter dado vantagem aos parisienses, que, aos 73, chegaram mesmo ao segundo, com o argentino a faturar de livre direto.
O Rennes acusou a desvantagem, mas, na parte final, poderia ter forçado os penáltis, só que Romain Del Castillo, aos 88 minutos, e Eduardo Camavinga, aos 90+3, falharam o alvo e, pelo meio, aos 90+1, o brasileiro Thiago Silva salvou sobre a linha.
Na China, a festa foi, assim, dos parisienses, que, mesmo sem o brasileiro Neymar, incerto para 2019/20, somaram o sétimo troféu consecutivo: haviam batido Bordéus (2013), Guingamp (2014), Lyon (2015 e 2016) e Mónaco (2017 e 2018).
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