Conhecido pela sua personalidade vincada dentro das quatro linhas, Otávio desvaloriza as críticas que habitualmente lhe são dirigidas e diz até gostar da forma como é visto pelos adversários.
"Gostava das críticas, gostava disso. Era o que me dava mais vontade. Sei como é. Se estivesse no clube deles, iriam gostar, de certeza, da minha forma de jogar e de agir. Já vi alguns a fazer isso e eles gostavam... É normal, é rivalidade e uma rivalidade boa. Quando transcende é que é um problema. Já errei, já assumi, mas é algo que passou e entendo o lado deles. Mas nunca foi para insultar ou algo do género. É uma rivalidade boa. Brincar, aceitar quando se perde e tentar recuperar no jogo seguinte", defendeu-se um dos antigos capitães do FC Porto.
Em entrevista ao jornal 'O Jogo', o agora médio do Al Nassr acredita que não costuma exagerar nos protestos dirigidos ao árbitro, preferindo antes apontar o dedo a quem o faz de uma forma menos declarada durante o jogo.
"Quando falava, era mesmo para reclamar que uma falta não existia ou que devia ser marcada para o outro lado. Nunca a chamar nomes feios aos árbitros ou às mães deles. É algo que nunca farei. Posso ter o meu jeito de falar, com os braços, mas de forma educada e não com tantos palavrões, como já vi muita gente dizer, mesmo que não pareça e sem gestos. Mas estão ali a 'matar' o árbitro e ele sem fazer nada", atirou Otávio, que ainda destacou o facto de ter sido expulso uma única vez pelos dragões, frente ao Inter de Milão, na última edição da Liga dos Campeões.
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