Osvaldo, de 31 anos, abandonou o futebol no ano passado, depois de uma última passagem pelo Boca Juniors e antes pelo FC Porto, e falou dos seus hábitos de vida, não sem antes realçar que sempre teve mais fama do que proveito.
“Diziam que eu fumava muito, que bebia whisky, que só pensava em rock, que me deitava sempre às cinco da manhã... Caramba, joguei 11 anos na Europa ao mais alto nível. Se fumasse 50 cigarros por dia e bebesse assim tanto acham que aguentava? Eu não sou o Messi, tinha de treinar-me muito, deitar-me cedo e comer saladas. Claro que gosto de beber um whisky, fumar um cigarro e dedicar-me ao rock and roll, mas só quando posso. Os meus dias não são todos assim...», diz, falando com boa disposição da nova etapa. «Por vezes tocamos só para dez pessoas, mas a ideia é termos mais gente. Podia ter jogado mais uns seis anos, mas já não me apetecia. Sentia que estava a prejudicar-me. Falha-se um passe e parece o fim do mundo... Prefiro isto do que ir jogar para a China, por exemplo. Não me arrependo da decisão que tomei, estou feliz”, disse o agora vocalista da banda Barrio Viejo, em declarações à publicação argentina ‘Página 12’, citado pelo jornal A Bola.
“Não quero ser exemplo para ninguém, quero é viver tranquilo como se fosse o padeiro da esquina. Para mim tornou-se impossível continuar no mundo do futebol, uma bolha que me obrigava a tantos sacrifícios”, disse o argentino, que representou clubes como Roma, Juventus e Inter de Milão.
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