O antigo futebolista e treinador sérvio Sinisa Mihajlovic, que morreu em dezembro, aos 53 anos, depois de uma longa luta contra a leucemia, foi hoje condecorado, a título póstumo, pelo presidente da Sérvia.

Mihajlovic foi galardoado com a Ordem da Estrela de Karadjordje, de primeiro grau, por grandes méritos à Sérvia e aos seus cidadãos, em resultado do seu desempenho enquanto desportista, numa carreira em que foi internacional e depois treinador.

A distinção é concedida no dia nacional da Sérvia, que se celebra hoje, e no qual se assinala também a primeira revolta sérvia, em 1804, e a adoção da primeira constituição do país, em 1835.

Mihajlovic morreu em 16 de dezembro do último ano, num hospital de Roma, em consequência da leucemia que lhe foi diagnosticada em 2019.

O antigo defesa, internacional em primeiro lugar pela antiga Jugoslávia e, mais tarde, com a independência, pela Sérvia, representou enquanto futebolista o Vukovar, o FK Vojvodina e o Estrela Vermelha, a Roma, a Sampdoria, a Lazio e o Inter de Milão.

Já como treinador deu os primeiros passos como adjunto no Inter de Milão, mas seguiu uma carreira como técnico principal no Bolonha, Catania, Fiorentina, AC Milan, Torino e também como selecionador da Sérvia.

O Bolonha foi o seu mais longo projeto enquanto técnico, primeiro em 2008/09 e em seguida de 2018/19 a 2022/23, clube que orientou já com o diagnóstico da doença, mas de onde viria a sair em setembro, face aos maus resultados na Série A.

Mihajlovic chegou a ser contratado e apresentado pelo Sporting no verão de 2018, quando Bruno de Carvalho ainda estava à frente do clube, mas a destituição do antigo presidente levou a que a comissão de gestão do clube não contasse com o treinador, que não chegou a efetuar qualquer jogo pelos ‘leões’.