O futebolista argentino Lionel Messi afirmou hoje que nunca deixou de “sonhar” desde que recebeu a primeira Bola de Ouro, em 2009, e que espera continuar a “desfrutar”, apesar de o final de carreira estar a aproximar-se.

Depois dos triunfos em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015, o jogador do FC Barcelona voltou a vencer o prémio da France Football, repetindo a eleição da FIFA - que de 2010 a 2015 entregou o prémio em parceria com a revista francesa - como o melhor da época 2018/19.

“Quero agradecer a todos os jornalistas que votaram em mim, aos meus companheiros no clube e na seleção. Há quase 10 anos, recebia a primeira Bola de Ouro aqui, em Paris. Tinha 22 anos e era impensável o que estava a viver. Agora, 10 anos volvidos, recebo o sexto troféu”, referiu Messi, após receber a Bola de Ouro, prémio da France Football para o melhor jogador do ano.

Com esta conquista, Messi isolou-se na liderança do ‘ranking’, com mais um troféu do que o português Cristiano Ronaldo, que terminou na terceira posição. O holandês Virgil van Dijk, que há poucos meses recebeu o prémio de melhor jogador da UEFA, foi segundo colocado.

Em 2019, o ‘10’ argentino contabiliza 46 golos marcados e 17 assistências, em 54 jogos, sendo que, coletivamente, conquistou a Liga espanhola 2018/19 e foi terceiro na Copa América.

Messi, de 32 anos, recordou a conquista do primeiro troféu, em 2009, assegurando que, desde então, procurou “melhorar dia após dia”.

“Tenho consciência da idade que tenho e que o final de carreira começa a aproximar-se, mas ainda tenho vários anos pela frente, apesar de estar a passar tudo muito rápido. Quero continuar a desfrutar do futebol, juntamente com a minha família, os meus adversários e os meus companheiros de equipa”, observou o internacional argentino.

O português Bernardo Silva, do Manchester City, ficou no nono lugar da lista, enquanto João Félix, do Atlético de Madrid, foi 28.º.

O holandês Matthijs de Ligt, que alinha na Juventus, recebeu o ‘Troféu Kopa’, atribuído ao melhor jogador sub-21, superando o inglês Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, e precisamente o internacional luso do Atlético de Madrid, segundo e terceiro classificados, respetivamente.

“Quero agradecer ao Ajax, o clube no qual cresci, que me deu muito, aos meus companheiros de equipa, à Juventus, a todos. Sinto um enorme orgulho por ter conseguido este prémio”, afirmou De Ligt, de 20 anos, que ficou no 15.º lugar da votação do prémio ‘Ballon d’Or’.

Por seu lado, o brasileiro Alisson, do Liverpool, superou o alemão Marc-André Ter-Stegen (FC Barcelona) e o compatriota Ederson (Manchester City), e foi galardoado com o ‘Troféu Lev Yashin’, que premeia o melhor guarda-redes.

“É um orgulho estar aqui com tantos bons jogadores e jogadoras, alguns dos quais avançados. Vocês dificultam muito a nossa tarefa. Temos de trabalhar sempre muito para vos parar. Tem sido um grande ano, com a conquista da Liga dos Campeões e alguns prémios individuais. Não me sinto sortudo, sinto-me, sim, abençoado”, transmitiu o guardião do Liverpool, de 27 anos.

No futebol feminino, o principal galardão, o de melhor jogadora do ano, foi entregue à norte-americana Megan Rapinoe, que ajudou a seleção dos Estados Unidos a conquistar o Mundial2019, que decorreu em França.

“Quero congratular as outras nomeadas. Nem acredito que ganhei este troféu. Tem sido um ano incrível. O futebol feminino tem muita sorte em poder contar com todas estas jogadoras fantásticas todos os anos. Isso obriga-me a trabalhar ainda mais para me tornar na melhor jogadora possível”, afirmou a futebolista, que superou a inglesa Lucy Bronze e a compatriota Alex Morgan.

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