O médico e jornalista Nelson Castro, autor do livro 'A saúde de Diego: a verdadeira história', no qual relata vários aspetos sobre a estrela argentina, falecida a 25 de novembro de 2020, concedeu uma entrevista ao programa 'Almorzando con Mirtha Legran', do canal argentino 'El Trece', onde explicou mais alguns pormenores sobre o que escreve no referido livro.
"Maradona está enterrado sem coração. Havia um grupo de 'malta da pesada' do Gimnasia que planeava extrair o coração de El Pibe. Isso nunca se concretizou porque era um acto de enorme audácia. Foi detectado que isto iria acontecer, pelo que o seu coração foi removido, também para o estudar, porque o seu coração era muito importante para a determinação da causa da sua morte", refere Nelson Castro.
"O seu coração pesava meio quilo, quando um coração normal pesava 300 gramas. Ele tinha um grande coração devido, entre outras coisas, à sua insuficiência cardíaca e à pela patologia cardíaca que tinha", acrescentou.
O médico, jornalista e autor do livro lembra também que, em janeiro de 2000, Maradona foi salvo por Jorge Romero, médico uruguaio, depois de outro clínico, Guillermo Coppola, o ter encontrado em estado crítico, com um grave problema no coração.
"Maradona tinha um corpo privilegiado no que toca à resistência", referiu ainda o médico, que explicou também que 'El Pibe' apresentou "uma personalidade aditiva desde muito cedo" e que começou a consumir drogas ainda nos tempos do Boca Juniors.
Nelson Castro diz que uma das adições de Maradona era o sexo. "Tinha uma voracidade sexual impressionante, como se viu quando esteve em Cuba. Estava sempre rodeado por mulheres", lembrou.
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