O conselho de jogadores da seleção dinamarquesa de futebol, constituído por Christian Eriksen, Kasper Schmeichel e Simon Kjaer, acusou a federação de “violentos ataques pessoais” durante a disputa relacionada com o novo acordo sobre direitos comerciais.
Numa carta aberta escrita em nome da equipa principal e publicada hoje, os três futebolistas referem que lutaram por um acordo melhor num momento em que a seleção “estava sob pressão dos seus respetivos clubes”.
Os atletas elogiaram os “1.000 futebolistas” que recusaram jogar com a Eslováquia, num jogo particular realizado em setembro, que a Dinamarca perdeu por 3-0 e no qual foi forçada a utilizar jogadores de escalões inferiores e até alguns praticantes de futsal.
Na base da disputa esteve o falhanço nas negociações sobre o direito de os jogadores poderem estabelecer contratos individuais de patrocínio com empresas que competem diretamente com os atuais patrocinadores da seleção.
A Dinamarca está inserida no Grupo 4 da segunda divisão da Liga das Nações e jogará no sábado com a República da Irlanda, na segunda partida dos dinamarqueses na mais recente prova de seleções a nível europeu.
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