O dia 6 de fevereiro ficará para sempre marcado na memória dos adeptos do Manchester United. Não por causa de uma importante vitória ou título, mas por conta de uma das maiores tragédias no mundo do desporto.
Cumpre-se hoje 60 anos da queda do avião que transportava a equipa dos ‘red devils’, juntamente com dirigentes, alguns adeptos e jornalistas. A equipa regressava de Belgrado, onde tinha jogado com o Estrela Vermelha, para a Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões), e fez escala em Munique para reabastecer.
O aparelho acabaria por despenhar-se na terceira tentativa de descolagem, perante uma forte tempestade de neve, matando 23 dos ocupantes (oito deles jogadores). 21 sobreviveram, entre eles Bobby Charlton, considerado o melhor jogador inglês de todos os tempos
A tragédia perdura na mente dos adeptos e no mundo do futebol. No estádio de Old Trafford, por exemplo, existe um relógio com os ponteiros parados a apontar para as 15h04, hora do acidente, para que ninguém esqueça.
McGuinness, 80 anos, não embarcou no voo BE609 da British Airways, devido a uma lesão no joelho. O ex-jogador recuperava de uma intervenção cirúrgica quando soube da tragédia. "Uma pessoa acaba sempre por pensar naqueles que nos deixaram, não no facto de ter escapado ou que não viajava", conta à AFP.
Na altura, a equipa orientada por Matt Busby, conhecida como 'Busby Babes', tinha vencido dois campeonatos seguidos e era um forte candidato a travar o reinado do Real Madrid na Europa. "Teriam sido o melhor United da história. Na verdade, eram. Teriam conquistado tudo", garantiu McGuinness.
Liderado pelo talento de Bobby Charlton, George Best e ainda sob o comando de Busby, o Manchester United acabaria por conquistar a Taça dos Campeões Europeus dez anos mais tarde, em 1968. Na final, a formação inglesa bateu o Benfica, no estádio de Wembley, em Londres.
Esta terça-feira, o United fez questão de recordar a data, através das redes sociais.
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