Guilherme Farinha vai treinar os Sub-17 da Costa Rica nos Jogos Nacionais costa-riquenhos, uma espécie de Jogos Olímpicos daquele país da América central - no sentido de ser composto por várias modalidades. A competição decorre até finais de janeiro na província de Belén.
É mais um desafio para o experiente técnico português depois de ter, na época passada, trabalhado no Carmelita, onde acumulou cinco temporadas e funções como treinador, preparador físico e director-técnico.
"O objectivo é ganhar. Não tenho outra saída. Por isso, é preciso ter bons jogadores, para termos uma equipa competitiva", afirma Guilherme Farinha à sua assessoria de imprensa.
Em simultâneo, o treinador, com 11 temporadas na Costa Rica (não consecutivas), será director-técnico da Academia de Futebol Wilmer Lopez (AFWL), entidade que manteve uma parceria com o Sporting, entre 2013 e 2019.
Um dos jogadores referenciados foi Kevin Chamorro, guarda-redes internacional dos Ticos: "Já é apontado como o sucessor de Keylor Navas e será titular no Mundial de 2026", admite Guilherme Farinha.
Curiosamente, foi o Estoril a apostar num dos jogadores da AFWL: Brandon Aguilera, igualmente internacional pela Costa Rica, actua nos Sub-23 e está emprestado pelo Nottingham Forest, que disputa a Premier League.
O bicampeão pela Costa Rica tem, também, como objectivo o lançamento da Academia Guilherme Farinha em 2024: "É uma honra e quero apostar nos jogadores de forma integral. Ou seja, não só trabalhar a vertente desportiva como a académica. A intenção é, também, que possam reforçar os principais clubes da Costa Rica e chegar à Europa. O meu nome ficará eternizado neste país".
Duas Taças da UNCAF, estatuto de vice-campeão da CONCACAF, da Merconorte e da Taça da Costa Rica são outras proezas que integram o currículo do treinador português na Costa Rica.
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