A formação brasileira do Grêmio conquistou na quarta-feira pela segunda vez na sua história a Supertaça sul-americana de futebol, ao bater os argentinos do Independiente no desempate por grandes penalidades (5-4), na segunda mão, em Porto Alegre.
Depois de 120 minutos sem golos, e do empate 1-1 da primeira mão, numa prova em que os golos fora não são fator de desempate, o ‘herói’ foi o guarda-redes Marcelo Grohe, que conseguiu parar o 10.º e último penálti, de Martín Benítez.
Na Arena Grêmio, perante 42.921 espetadores, o Independiente voltou a ficar reduzido a 10 unidades na primeira parte, como no encontro na Argentina, mas, com o guarda-redes uruguaio Martín Campaña em destaque, só sucumbiu nas grandes penalidades.
No conjunto dos dois jogos, os argentinos jogaram com 10 unidades durante 139 minutos (de 210), já que Emanuel Gigliotti foi expulso aos 28 minutos do primeiro embate e o venezuelano Fernando Amorebieta aos 43 do segundo.
Amorebieta viu o vermelho direto a acabar a primeira parte, depois de uma entrada sobre Luan, levantando o pé ao peito do jogador brasileiro, que o árbitro paraguaio Enrique Cáceres considerou violenta, após ver as imagens do videoárbitro.
Face a 10 unidades, a equipa de Renato Gaúcho, que já vinha dominando o encontro e podia ter marcado por Everton (sete minutos) e Luan (37), continuou por cima, mas o Independiente foi-se aguentando e conseguiu chegar às grandes penalidades.
No desempate, apenas Benítez falhou, com o seu remate forte a embater no corpo de Marcelo Groehe e a embater na barra, momento que valeu ao Grêmio, vencedor da Taça Libertadores em 2017, repetir o título de 1996 (4-1 também ao Independiente).
O conjunto de Porto Alegre igualou os dois cetros de São Paulo, River Plate, Internacional, Olimpia e Liga de Quito, seguindo no segundo lugar do ‘ranking’ da ‘Recopa’ sul-americana, apenas atrás do Boca Juniors, que já arrebatou quatro troféus.
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