A FIFA suspendeu, esta sexta-feira, o processo eleitoral em curso na Federação de Futebol da Costa do Marfim (FIF), na sequência da rejeição da candidatura apresentada pelo antigo futebolista Didier Drogba.
“Convidamo-lo a suspender qualquer ação relativa ao processo eleitoral até novo aviso”, escreveu a FIFA, em carta datada de quinta-feira e dirigida ao diretor executivo da FIF.
Esta eleição tem sido um imbróglio permanente face às incessantes lutas internas, transformando-se numa verdadeira novela desde junho: esta é a segunda intervenção da FIFA em menos de uma semana.
Na quinta-feira, a candidatura de Didier Drogba foi rejeitada pela comissão eleitoral que prepara o escrutínio, que alegou várias falhas nas "condições de elegibilidade", nomeadamente em termos de apoios, de clubes e de organismos ligados à modalidade.
Drogba, que disse não estar surpreso com esta rejeição e que prometeu contrapor, ficou com cinco dias para apelar.
Na semana passada, a FIFA anulou uma decisão da federação costa-marfinense de suspender a comissão eleitoral, favorável à elegibilidade de Drogba, mas esta semana ocorreu nova reviravolta, pois o presidente dessa comissão, o ex-ministro do desporto René Diby, renunciou.
Ao lado de Didier Drogba nesta 'corrida' à federação estão antigos jogadores, como Eugène Diomande, os irmãos Yaya e Kolo Touré e Aruna Dindane e outras personalidades.
Mas há outros, como Cyril Domoraud, Bonaventure Kalou ou Ahmed Ouattara que ficam do lado de Idriss Diallo, antigo vice-presidente da federação.
Quanto ao presidente da Liga, Sory Diabaté, também é candidato e tem o apoio entre outros de Didier Zokora, Youssouf Fofana e Abdoulaye Traoré.
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