O Comité Executivo da FIFA recomendou a participação de 48 seleções no Mundial2022, no Qatar, em vez de 32 como tem sido norma, remetendo uma decisão final para o congresso da organização, marcado para junho, em Paris.
Foi o próprio presidente da FIFA, Gianni Infantino, que manifestou hoje, em Miami, a vontade de antecipar a alteração do formato atual, que estava prevista para o Mundial2026, e que implicará que um dos países vizinhos do Qatar receba alguns jogos do Mundial2020.
Segundo Infantino, a FIFA vai trabalhar numa proposta conjunta com o Qatar para viabilizar aquela possibilidade e apresentá-la no congresso da organização, previsto para Paris, em junho próximo.
O aumento de número de seleções já estava previsto para o Mundial2026, que será organizado por três países, Estados Unidos, Canadá e México.
Um estudo de viabilidade desta proposta levado a efeito pela FIFA refere que o Qatar não será forçado a partilhar jogos do Mundial2020 com a Arábia Saudita, o Bahrein ou os Emirados Árabes Unidos, a não ser que esses países restaurem os laços diplomáticos com o país organizador.
No mesmo relatório, a FIFA indica como opções possíveis para sediar jogos do Mundial2020, o Kuwait e Omã, tendo em conta a sua posição de neutralidade, embora se limite a fazer uma avaliação superficial sobre as infraestruturas e os estádios existentes nesses dois países para receber alguns dos jogos da competição.
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