A Federação Internacional de Futebol (FIFA) condenou a Federação Moçambicana (FMF) a pagar 374 mil dólares (331 mil euros) ao ex-selecionador de Moçambique, o português Luís Gonçalves, afastado em novembro do comando técnico dos 'mambas'.
A decisão da FIFA, que foi tomada em novembro do ano passado, está a ser avaliada pelo gabinete jurídico da FMF, disse fonte da entidade, citada hoje pelo diário Notícias.
O principal diário moçambicano referiu ainda que o antigo assistente de Luís Gonçalves, o português Tiago Capaz, deverá também receber uma indemnização de 100 mil dólares (89 mil euros).
Os dois técnicos alegaram, junto da FIFA, terem sido “mal demitidos” e que deviam ficar até ao fim do seu contrato, que estava previsto para 30 de novembro de 2022.
A agência Lusa tentou obter uma reação do secretariado da FMF, que prometeu um pronunciamento “logo que for oportuno”.
A FMF anunciou em 31 de março do ano passado o despedimento do selecionador devido ao "incumprimento de alguns objetivos colocados, que passavam, principalmente, pela qualificação para a Taça das Nações Africanas Camarões2021".
O fim do vínculo abrangeu toda a equipa técnica dirigida por Luís Gonçalves, nomeadamente Tiago Capaz, João Pereira, Nasser Carimo, Florêncio Tembe e Manuel Valoi.
Luís Gonçalves assumiu o comando dos ‘mambas' em agosto de 2017, substituindo o antigo internacional português Abel Xavier.
Gonçalves tinha sido adjunto de Abel Xavier quando este treinava a seleção moçambicana, tendo depois ido orientar a seleção sub-17 da China.
Na altura, a edição de 2021 da CAN foi adiada, devendo decorrer entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro deste ano.
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