A Federação Norte-americana de Futebol abriu uma investigação às acusações de violência doméstica que recaem sobre o selecionador Gregg Berhalter e informou que Anthony Hudson orientará de forma interina a seleção nos jogos particulares marcados para este mês.
Berhalter divulgou na terça-feira um comunicado em que revela que em 1991 teve uma discussão com a noiva – atual esposa -, que terminou com o treinador a “dar-lhe um pontapé na perna”, um ato que qualificou de “vergonhoso” e para o qual “não existem desculpas”.
A federação norte-americana tomou conhecimento e decidiu instaurar um inquérito para averiguar a conduta de Berhalter, de 49 anos, cujo contrato expirou após o Mundial2022, no qual os Estados Unidos foram eliminados nos oitavos de final, ao perderem por 3-1 com os Países Baixos.
“No decorrer deste processo, a US Soccer tomou conhecimento de possível comportamento inapropriado relativamente a vários membros da nossa equipa por parte de pessoas exteriores ao nosso organismo”, revelou a federação norte-americana.
A escolha do selecionador, que pode passar pela continuidade de Berhalter, ganha importância acrescida, uma vez que os Estados Unidos são um dos três países organizadores do Mundial de 2026, em conjunto com o Canadá e o México, o maior de sempre, alargado a 48 seleções participantes.
Enquanto os responsáveis federativos não tomam uma decisão relativamente ao treinador que liderará a seleção norte-americana até ao torneio mundial, Hudson assumirá, interinamente, os seus destinos, a começar já pelos jogos particulares com Sérvia e Colômbia, em Los Angeles.
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