Um relatório da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB), divulgado pela imprensa britânica, revela que o futebolista Emiliano Sala e o piloto, que morreram em janeiro num acidente de avião, foram expostos a "elevados níveis de monóxido de carbono" antes da queda da avioneta.
De acordo com o mesmo documento, o cockpit do avião, que despenhou a 21 de janeiro, estava cheio deste gás cujo envenenamento pode causa a morte.
Sala e o piloto David Ibbotson morreram na queda do avião onde seguiam. A aeronave tinha partido de Nantes em direção a Cardiff, no País de Gales, onde o argentino ia apresentar-se depois de ter sido contratado pelo Cardiff City.
O corpo de Ibbotson, de Lincolnshire, continua desaparecido, mas, de acordo com o mesmo relatório, é "provável" que apresente os mesmos níveis de monóxido de carbono.
O mesmo documento da AAIB contem uma explicação de Geraint Herbert, principal investigador do processo, que detalhou as consequências da exposição ao monóxido de carbono.
"Os sintomas à fraca exposição [do gás] passam por tonturas ou sonolência, mas à medida que [a exposição] aumenta, pode levar à perda de consciência e à morte", escreve Geraint Herbert, referindo que a prioridade é a de "encontrar potenciais formas de como o monóxido de carbono pode ter entrado na cabine neste tipo de aeronave", informando ainda que os resultados completos da investigação vão ser publicados aquando da conclusão da mesma.
O corpo de Ibbotson, de Lincolnshire, continua desaparecido, mas, segundo o mesmo relatório, é "provável" que apresente os mesmos níveis de monóxido de carbono.
Recorde-se que o avançado argentino, Emiliano Sala, faleceu no passado dia 21 de janeiro quando viajava de Nantes para Cardiff num monomotor Piper PA-46-310P Malibu.
Sala, de 28 anos, tinha sido recrutado ao Nantes pelo Cardiff por cerca de 17 milhões de euros e ele mesmo se encarregou de marcar o voo, recusando a oferta de transporte oferecida pelo clube galês.
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