Doze federações do Médio Oriente Ocidental enviaram uma carta à FIFA e à UEFA exigindo que Israel seja banido das provas de seleções. O pedido é liderado por Ali Bin Al Hussein, príncipe da Jordânia e presidente da Federação de Futebol da Ásia Ocidental, apela a uma "posição decisiva contra os crimes de guerra cometidos na Palestina, condenando o assassinato de civis inocentes".
"Apelamos para se juntarem na tomada de uma posição decisiva contra os crimes de guerra cometidos na Palestina, condenando o assassinato de civis inocentes, a destruição das infraestruturas de futebol, e assumindo uma frente unida no isolamento da Federação Israelita de Futebol", pode-se ler no pedido feito por nações como a Palestina, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.
O intuito destas federações é que Israel sofra uma punição igual àquela que a Rússia sofreu depois de ter invadido a Ucrânia, em 2022, com um dos primeiros pedidos a ser o afastamento do play-off de qualificação para o Europeu que se realiza este ano, na Alemanha.
Niv Goldstein, o CEO da Federação Israelita de Futebol, apelou a que tanto a UEFA como a FIFA não misturem a política com desporto.
"Somos contra o envolvimento de políticos no futebol. Portanto, estamos concentrados apenas nas questões desportivas e o nosso sonho é estar no Europeu. E, obviamente, consideramos muito diferente a nossa situação com outras que acontecem no mundo", assumiu numa entrevista dada à 'Sky'.
Também o secretário-geral da UEFA, durante o 48.º Congresso do Comité Executivo do organismo, referiu que este assunto não foi abordado, uma vez que, o conflito entre Israel e o Hamas e a Rússia e a Ucrânia são "completamente diferentes".
Desta forma, Israel jogará, a 21 de março, com a Islândia e, em caso de vitória, defrontará o vencedor do encontro entre Bósnia e Herzegovina e Ucrânia, cinco dias depois.
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