O ex-futebolista internacional uruguaio Diego Forlán desmentiu a ideia de que teria aceitado abdicar do salário como treinador do Peñarol para que a sua equipa técnica pudesse receber durante a pandemia da COVID-19.
Em declarações à agência EFE, o antigo jogador mostrou-se incomodado com os rumores e explicou que conversou há um mês com o vice-presidente do clube Rodolfo Catino, mas que nunca abdicou do seu salário.
“Disse-lhe que o importante era que a minha equipa recebesse, mas, obviamente, que quero receber. Em nenhum momento deixei de o fazer, cobrarei o que terei a cobrar e o que o clube possa pagar, mas em nenhum momento deixarei de o fazer”, disse.
Fórlan, que assumiu o comando técnico do Peñarol em dezembro, na sua primeira experiência como treinador, entende que existe “má fé” na ideia de que não receberia, num momento em que os seus jogadores ainda não chegaram a acordo com o clube quanto a salários.
“Estão a lutar por aquilo a que têm direito. O feio é o momento [dos rumores], porque se fosse há um mês podia ter passado, mas agora não foi de boa fé”, sustentou o antigo futebolista do Atlético de Madrid, Villarreal ou Manchester United.
O campeonato de futebol do Uruguai foi suspenso em 13 de março, tal como a maioria das competições em todo o mundo, devido ao novo coronavírus, e não existem ainda dados quanto a uma possível retoma.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
O Uruguai registou até hoje 563 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus e 12 mortes.
Comentários