Cristiano Ronaldo está prestes a ser notificado pelo Tribunal, no caso da alegada violação a Kathryn Mayorga. A notícia é do jornal britânico 'Mirror', que avança que os advogados da norte-americana já descobriram a morada do internacional português em Turim, Itália.
Os advogados de Kathryn Mayorga estão a ultimar a tradução integral do documento, antes de o mesmo ser enviado à casa de Ronaldo, em carta registada. Diz a mesma fonte que a equipa que defende a norte-americana tentava descobrir a morada oficial do português desde outubro de 2018, altura em que caso foi reaberto pela polícia norte-americana. Os advogados de Cristiano Ronaldo sempre negaram fornecer a morada do craque, escreve o 'Mirror'.
Neste início de janeiro, o site 'TMZSports' avançou que CR7 seria obrigado a entregar amostras de ADN à polícia de Las Vegas, no caso da alegada violação a Kathryn Mayorga. A referida fonte menciona que o craque português está disposto a colaborar com as autoridades, de acordo com fontes próximas do jogador.
No dia 10 de outubro de 2018, o 'Jornal de Notícias' escreveu que o internacional português alega que foi outro homem a provocar as lesões sexuais a Kathryn Mayorga, já depois de os dois terem estado juntos. Diz ainda o jornal que Cristiano Ronaldo admite que manteve relações sexuais com a norte-americana mas que foi tudo consentido. Ronaldo nega ainda que tenha feito sexo anal com Kathryn Mayorga no quarto de um hotel 'The Palms Place Casino Resort', em Las Vegas, em junho de 2009.
A polícia de Las Vegas reabriu a investigação sobre as acusações de violação apresentadas pela norte-americana Kahtrin Mayorga contra Cristiano Ronaldo, por factos que remontam a 2009. A polícia acrescenta que em 13 de junho de 2009 foi apresentada uma queixa e que a sua autora foi submetida a um exame médico, mas não forneceu dados sobre os factos alegados nem a descrição do suspeito.
Kathryn Mayorga, agora professora com 34 anos, apresentou queixa no início de janeiro de 2019 num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.
A queixosa alega que naquela data foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem. A suposta vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal – no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.
O caso foi divulgado pela revista alemã 'Der Spiegel', a 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso - a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
Após o caso que ocorreu em 2009, o jogador terá assinado um acordo de confidencialidade com Kathryn Mayorga através do qual a ex-modelo, assim como a sua família, amigos e advogados, se comprometeram a manter silêncio sobre o caso em troca de 375 mil dólares [cerca de 325 mil euros, a valores atuais] pagos pelo futebolista português. Mas agora os advogados da norte-americana consideram que acordo não ter valor legal.
A defesa de Cristiano Ronaldo está a cargo de David Chesnoff, um advogado norte-americano de 63 anos, conhecido por defender estrelas como a 'socialite' Paris Hilton, o cantor Bruno Mars, o pugilista Mike Tyson e a família de Michael Jackson.
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