O clube de futebol Beitar Jerusalém decidiu alterar a partir de hoje o nome para Beitar Trump Jersalém em tributo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter reconhecido a cidade como capital de Israel.
“Durante 70 anos Jerusalém aguardou o reconhecimento internacional, até que o presidente Donald Trump, numa atitude corajosa, reconheceu Jerusalém como a eterna capital de Israel. O presidente Trump demonstrou coragem e verdadeiro amor ao povo de Israel e à sua capital, e nos dias de hoje outros países estão a seguir a sua orientação e a reconhecer a Jerusalém o seu legítimo estatuto”, escreveu o clube nas redes sociais.
Mais adiante, o Beitar assume-se como “um dos símbolos mais proeminentes” de Jerusalém e manifesta-se feliz por homenagear o presidente norte-americano pelo seu “amor e apoio” à cidade através de “um gesto único”.
“O proprietário Eli Tabib e o diretor executivo Eli Ohana decidiram acrescentar ao nome do clube o do presidente norte-americano que fez hoje história, e doravante será chamado Beitar Trump Jerusalém! Temos o maior amor pelo presidente, e ele vencerá!”, pode ler-se ainda na mensagem divulgada pelo Beitar nas redes sociais.
A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, reconhecida unilateralmente pelo Presidente norte-americano como capital de Israel, foi hoje inaugurada, dia do 70º aniversário do Estado judaico, e contou com uma mensagem de Donald Trump transmitida por vídeo.
O presidente norte-americano tinha inicialmente vontade de assistir à cerimónia, mas acabou por ser representado pelo secretário de Estado adjunto, John Sullivan, a sua filha Ivanka e o marido desta, o conselheiro da Casa Branca Jared Kushner.
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência da embaixada instalada até agora em Telavive foram anunciados por Donald Trump a 6 de dezembro, em consonância com a sua promessa eleitoral, mas em rutura com décadas de consenso internacional. Apesar da contestação da comunidade internacional e dos palestinianos, os Estados Unidos mantiveram a decisão.
Trump fez ainda coincidir o evento com a comemoração dos 70 anos do nascimento do Estado de Israel, proclamado em 14 de maio de 1948, na sequência do fim do mandato britânico na Palestina.
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