Um autogolo aos 90+5 minutos ditou hoje a derrota do Egito diante da Tunísia, por 1-0, e impediu a formação treinada pelo português Carlos Queiroz de atingir a final da competição que decorre no Qatar.

Amr El Soulia foi o desafortunado jogador que decidiu a meia-final em Doha, ao desviar para a própria baliza um livre favorável aos tunisinos, tornando impotente a ‘estirada’ do guarda-redes Mohamed El Shenawy.

“A sorte falou para um lado. Tivemos as três melhores oportunidades do jogo. No final, os deuses do futebol sorriram à Tunísia, por isso parabéns ao adversário. Quem marca o golo chega à final”, afirmou Carlos Queiroz, após a primeira derrota pelo Egito, cujo comando assumiu há três meses.

Por outro lado, o treinador português recusou-se a avaliar a prestação do árbitro da partida, ainda que deixando críticas implícitas ao iraniano Alireza Faghani: “Estiveram duas grandes equipas no relvado, não quero alongar-me quanto à terceira, não vou falar sobre o trabalho do árbitro, porque não quero que a minha carreira acabe aqui hoje. A avaliação do árbitro fica para a FIFA”.

Privados da 'estrela' Mohamed Salah, os egípcios falham, assim, a presença na final da prova, a qual venceram em 1972 e 1992.

Já a Tunísia, campeã em 1963 e 1973, vai disputar a decisão pela terceira vez na história, quase 50 anos depois da última ocasião em que ergueu o troféu.

Na final, os tunisinos irão defrontar o anfitrião Qatar ou a Argélia, que hoje jogam a outra meia-final a partir das 19:00 (hora de Lisboa), sendo que o vencido terá duelo marcado com o Egito pelo terceiro e quarto lugares.

*Artigo atualizado