O Athletico Paranaense, que o treinador português António Oliveira orientou até ao início de setembro, qualificou-se na quinta-feira para a final da Taça Sul-americana em futebol, às custas do Peñarol, fazendo o pleno brasileiro nas provas da CONCACAF.
Depois do triunfo por 2-1 em Montevideu, na primeira mão das meias-finais, a formação ‘canarinha’ voltou a impor-se, agora na Arena da Baixada, onde venceu por 2-0, com um golo em cada parte, marcando encontro com os compatriotas do Bragantino.
O Brasil já garantiu, assim, a vitória nas duas provas de clubes sul-americanas, uma vez que a final da Taça Libertadores também será disputada por dois conjuntos ‘canarinhos’, o Palmeiras, de Abel Ferreira, e o Flamengo, campeão com Jorge Jesus em 2019.
Em Curibita, Nikão deu vantagem ao Athletico Paranaense, vencedor da prova em 2018, aos 24 minutos, concluindo um contra-ataque lançado pelo uruguaio e ex-Penãrol David Terans, autor de um dos golos dos brasileiros no embate da primeira mão.
Apenas 10 minutos volvidos, aos 34, os forasteiros poderiam ter empatado o jogo, mas, na sequência de uma falta na área de Erick sobre Juan Ramos, o guarda-redes Santos salvou os anfitriões, ao deter o penálti de Ceppelini.
A formação comandada interinamente por Paulo Autuori, ex-treinador de Vitória de Guimarães, Nacional, Marítimo e Benfica, ficou ainda mais por cima no jogo e, aos 81 minutos, o suplente Pedro Rocha sentenciou, repetindo o golo da primeira mão, a passe de Nikão.
A final da Taça sul-americana, entre o Athetico Paranaense e o Bragantino, que afastou os paraguaios do Libertad (2-0 em casa e 3-1 fora), realiza-se em 20 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevideu, no Uruguai.
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