A Federação Grega de Futebol revelou o relatório do observador do encontro de quarta-feira entre o AEK Atenas e o Aris, que a turma de Atenas venceu por 2-1, arbitrado pelo português Artur Soares Dias.
O árbitro luso, recorde-se, e a respetiva equipa de arbitragem, composta pelos assistentes Rui Licínio e Paulo Soares, ficaram retidos no balneário durante o intervalo, devido a uma confusão que se gerou à porta do balneário do árbitro português entre os dirigentes das duas equipas.
Na origem da confusão esteve uma grande penalidade assinalada por Soares Dias a favor do Aris Salónica à passagem do minuto 11 da partida e que na altura ditou a igualdade no encontro.
Os pormenores dessa confusão foram, agora, descritos no relatório, que explica o porquê de a equipa de arbitragem ter ficado 25 minutos sem sair dos balneários antes do reinício do jogo para a segunda parte.
"Quando os árbitros estavam a meio caminho dos balneários, ao intervalo, no corredor exterior encontravam-se três ou quatro adeptos da equipa local, sem acreditação ou o direito de estarem naquele espaço. Estes tentaram agredir os árbitros, gritando-lhes: 'Porquê penálti?', 'Não há penálti' e 'vão-se todos f…'", pode ler-se no relatório do encontro.
"Um desses adeptos, segundo me relataram os árbitros, aproximou-se do primeiro árbitro assistente, que estava à sua frente, e disse-lhe: 'Eu sou o chefe’, tendo-o agarrado pelos genitais, apertando-os. A intervenção de oficiais do AEK, de outras pessoas acreditadas e da polícia, permitiu que os árbitros fossem levados para o seu balneário", acrecenta o relatório redigido pelo observador delegado para o encontro.
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