Arturo Vidal foi chamado de volta à seleção chilena esta segunda-feira, aos 37 anos, um ano após ter sido chamado pela última vez e uma semana depois de ter sido acusado de agressão sexual.
O médio que passou por Barcelona, Bayern Munich, Inter Milão e Juventus, obteve a última das suas 142 internacionalizações em setembro de 2023, quando se lesionou num empate contra a Colômbia no início da fase de qualificação para o Mundial de 2026.
A chamada de Vidal surge uma semana após uma mulher o ter acusado, juntamente com outros jogadores do Colo Colo, de a agredirem sexualmente numa discoteca em Santiago. Contudo, ainda não há relatos de qualquer progresso na investigação, acusações ou prisões.
Vidal regressa à seleção nacional para jogos fora contra o Peru e em casa contra a Venezuela, com o Chile na última posição do grupo sul-americano de qualificação, sete pontos atrás do sétimo lugar, a última posição que oferece possível qualificação para o Campeonato do Mundo.
O médio chileno criticou publicamente o selecionador nacional Ricardo Gareca por ele e outros membros da "Geração Dourada" do Chile não serem chamados, casos de Mauricio Isla, Charles Aranguiz e Marcelo Diaz, que fizeram parte da equipa que venceu a Copa América em 2015 e 2016.
"A seleção nacional precisa de nós," disse Vidal.
Com o avançado do Udinese, Alexis Sanchez, lesionado, apenas Eduardo Vargas permaneceu da velha guarda numa equipa carregada de jogadores jovens.
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