O argentino Gustavo Costas foi hoje demitido do cargo de selecionador da Bolívia, cuja seleção, após quatro jornadas, ocupa o último lugar nas eliminatórias sul-americanas para o Mundial2026 de futebol.

Contratado em agosto de 2022, Costas, de 60 anos, esteve apenas 14 meses à frente da atual seleção boliviana, sem qualquer ponto somado, e com dois golos marcados e 11 sofridos.

É o segundo técnico sul-americano a pagar o preço de um mau começo nestas eliminatórias, depois de o argentino Guillermo Barros Schelotto ter sido demitido em meados de setembro pela federação paraguaia, ao fim de duas jornadas.

Bolívia e Paraguai procuram garantir uma das seis vagas diretas de qualificação para o Mundial, cuja fase final terá 48 seleções e será disputada nos Estados Unidos, no Canadá e no México, enquanto a sétima classificada da fase de apuramento sul-americana disputará uma repescagem intercontinental.

No último Mundial, que contou com 32 seleções, realizado no Qatar, apenas Brasil, Argentina, Uruguai e Equador garantiram o apuramento, uma vez que o Peru foi derrotado na repescagem intercontinental, e Colômbia, Chile, Paraguai, Bolívia e Venezuela não se qualificaram.