
O ex-internacional sul-africano Benni McCarthy, vencedor da Liga dos Campeões e da Taça Intercontinental pelo FC Porto em 2004, assumiu o comando técnico da seleção do Quénia, oficializou hoje a federação local de futebol (FKF).
“Sinto-me honrado por assumir este papel e entusiasmado com a viagem que tenho pela frente com a seleção queniana. Estudei o talento deste país e acredito que tem imenso potencial para competir ao mais alto nível”, afirmou o antigo avançado, de 47 anos, em declarações reproduzidas pelos meios oficiais da FKF, com a qual assinou contrato até 2026.
Benni McCarthy vai reativar as funções de treinador principal, que já exerceu no seu país ao serviço de Cape Town City (2017-2019) e AmaZulu (2020-2022), após ter sido adjunto nos belgas do Sint-Truiden (2015/16) e nos ingleses do Manchester United (2022-2024), então orientados pelo neerlandês Erik ten Hag, antecessor do português Ruben Amorim.
Melhor marcador da história da seleção principal da África do Sul, com 31 golos em 81 internacionalizações, o ex-jogador rendeu o turco Engin Firat, que tinha deixado o Quénia em novembro de 2024, ao falhar o acesso à Taça das Nações Africanas (CAN) de 2025.
“O objetivo é desenvolver uma forte identidade de equipa, praticar futebol emocionante e deixar o país orgulhoso”, traçou Benni McCarthy, que se vai estrear fora frente à Gâmbia, em 16 de março, em jogo da quinta jornada do Grupo F de qualificação africana para o Mundial2026, competição que nunca contou com presenças do Quénia em fases finais.
Antigo ponta de lança dos neerlandeses do Ajax, dos espanhóis do Celta de Vigo e dos ingleses do Blackburn Rovers e do West Ham, Benni McCarthy venceu sete troféus nas duas passagens pelo FC Porto (2001/02 e 2003 a 2006), incluindo duas edições da I Liga, da qual foi melhor marcador em 2003/04, uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental.
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