No domingo, a Anvisa, acompanhada com elementos da polícia, irrompeu no relvado do jogo em São Paulo, entre Brasil e Argentina, alegando que quatro futebolistas argentinos não cumpriram as regras do combate à pandemia de covid-19, depois de já terem sido instados a ficar em quarentena no hotel.

A possibilidade de infração administrativa e declarações falsas, delitos pelos quais são investigados Emiliano Martínez e Emiliano Buendía, do Aston Villa, e Cristian Romero e Giovani Lo Celso, do Tottenham, levou à suspensão do jogo cinco minutos depois de ter começado, no domingo.

O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, disse que os funcionários foram "impedidos" de notificarem diretamente os atletas, poucas horas antes do início da partida.

"Chegámos uma hora antes do início do jogo. Se os jogadores tivessem sido apresentados à Anvisa... A palavra mais correta é constrangimento. Andaram de sala em sala, sempre à espera. A ideia era isolar os jogadores, que estavam com ações reiteradas de descumprimento e de abuso da legislação brasileira, e levá-los ao aeroporto, onde ficariam isolados também. Temos feito isso em outras situações: pessoas que chegam a Guarulhos [aeroporto] e isolamos numa área restrita", explicou o dirigente numa entrevista ao canal brasileiro SporTV, reproduzida pelo jornal A Bola.

A FIFA abriu uma investigação e notificou as duas Federações e a Conmebol.

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