O advogado de um quatro suspeitos de ter participado no crime que vitimou Daniel Corrêa, ex-jogador do São Paulo, veio a público afirmar que a intenção dos homicidas era "castrar e não matar" o futebolista de 24 anos.
A fúria de Edison Brittes - que já confessou a autoria do crime, justificando-o como resposta a uma alegada tentativa de violação do jogador à esposa, Cristiana Brittes - terá provocado a situação.
"Depois das agressões feitas na casa de Edison Brittes, esse senhor disse aos outro para meterem o Daniel na mala do carro e levá-lo para uma mata. O objetivo era fazer uma castração. No caminho, no entanto, o Edison viu fotografias do Daniel na cama com a sua esposa e ficou alterado. Ele parou o carro, abriu a mala e cortou o pescoço do Daniel, para surpresa dos outros", contou o advogado Edson Stadler, causídico de Henrique da Silva, um dos quatro participantes no homicídio, que é primo de Cristiana Brittes.
Ainda segundo o depoimento de Eduardo, que prestou estas declarações à polícia, o jogador de 24 anos foi depois abandonado de seguida num local ermo, onde foi encontrado no passado dia 27 de outubro.
O jogador brasileiro, de 24 anos e que estava emprestado ao São Bento, foi encontrado morto no sábado numa zona rural da cidade de São José dos Pinhais, em Curitiba, capital do estado do Paraná, degolado e sem os órgãos genitais.
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