Vieirinha escreveu uma carta aberta à FIFA e UEFA, no mesmo dia em que o presidente do PAOK foi suspenso por três anos, na sequência de incidentes no último jogo com o AEK Atenas, onde entrou armado no relvado.
Num longo texto publicado nas redes sociais, o internacional português e capitão do PAOK apela à consciência das duas instituições do futebol mundial para que ajudem a colocar um ponto final na crise que vive o futebol grego.
"Joguei sete jogos à porta fechada e ganhei-os todos. Por causa dos meus companheiros e do treinador, ganhei mais pontos do que os nossos concorrentes. Tentei não 'cavar' penáltis, mas deixam um treinador fingir uma lesão e roubar um jogo que ele não jogou [n.d.r. referência ao encontro do PAOK, de 27 de fevereiro, interrompido depois de Óscar García, treinador do Olympiakos, ter sido atingido na face por um rolo de papel atirado das bancadas].
Tentei não jogar sujo contra os meus adversários, mas vocês deixam-lhes escolher se têm medo ou não e se querem ou não continuar a jogar consoante o resultado. Tentei impedir decisões de deixar o campo, independentemente da dimensão do erro do árbitro, mas vocês permitem que os árbitros mudem as suas decisões e os seus relatórios nos jogos decisivos.
Chamo-me André Vieirinha e respeito o futebol. Vocês respeitam-me a mim e aos meus companheiros? Amamos o mesmo futebol? Por favor, se sim, não vejam imagens: vejam os factos reais", finalizou o jogador luso, que regressou ao PAOK no início desta temporada, depois de muitos anos no Wolfsburgo.
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