Sete meses depois do impasse, o Tribunal Provincial de Luanda levantou no sábado, em Luanda, a providência cautelar que impedia os órgãos sociais da Federação Angolana de Futebol (FAF) de tomar posse, por alegadas irregularidades durante o processo eleitoral.
O documento que dá conta da decisão do Tribunal foi apresentado durante a uma Assembleia Geral Extraordinária da FAF, no momento em que os associados exigiam a constituição de uma comissão de gestão.
O mencionado órgão angolano de justiça entende não haver fatores impeditivos à tomada de posse da direção liderada por Artur Almeida e Silva, por inexistência de elementos acusados e condenados, pela justiça angolana, na lista vencedora, conforme queixa intentada pelo candidato afastado, Norberto de Castro.
Os associados presentes, por sua vez, mostraram-se surpresos pelo documento e consequente tomada de decisão.
A Associação Provincial de Futebol de Luanda, maior colégio eleitoral, garantiu que vai impugnar a tomada de posse de Artur Almeida e Silva, reconduzido ao segundo mandato consecutivo.
Em declarações à agência Lusa, Norberto de Castro, o candidato que intentou a ação, garante que já recorreu, considerando a decisão do tribunal um erro.
Por sua vez, Artur Almeida e Silva, o presidente reconduzido, promete trabalhar com a família do futebol para o desenvolvimento da modalidade rainha em Angola.
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